"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros." (Chico Xavier)


"Sede, pois, vós outros, perfeitos como perfeito é o vosso Pai celestial” (Jesus Cristo)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Em que contexto surgiu a Doutrina Espírita?

Nos idos do século XIX, quando a humanidade estava recebendo diversos espíritos responsáveis pelo progresso do nosso planeta, um professor lionês, Hipollyte Léon Denizard Rivail, encarava a grande missão da sua vida: codificar a doutrina dos espíritos, que inauguraria uma Nova Era para a humanidade. Mas, o que estava acontecendo no século XIX?  
Em França, no apagar das luzes do século XVIII, mais precisamente no ano de 1789, acontecia uma revolução que mudaria para sempre a história do mundo: a Revolução Francesa. Na Inglaterra, indústrias surgiam, com máquinas movidas a vapor, e estradas de ferro eram construídas, consolidando essa nação como a pioneira da Revolução Industrial.
O grande historiador britânico Eric Hobsbawn, que escreveu o excelente livro "A Era das Revoluções", dentre outros, cita, no seu capítulo dedicado à Revolução Francesa que "se a economia do mundo do século XIX foi formada principalmente sob a influência da revolução industrial britânica, sua política e ideologia foram formadas principalmente pela Revolução Francesa" (HOBSBAWM, 2007) E foi nesse mundo em transformação que o inesquecível codificador se dedica à sua nobre missão e em  18 de abril de 1857, o Livro dos Espíritos estava publicado e o mundo recebia o Consolador prometido. 
Foi nesse mundo do século XIX, no ano de 1848 (considerado pelos historiadores como um ano de grandes revoluções, chamado de "Primavera dos Povos"), enquanto Paris fervilhava com ideias iluministas,  numa tosca cabana de Hydesville, (EUA) as irmãs Fox criam um código para conversar com os espíritos. Era o início de uma Era de esperanças para a humanidade, rumo à grande regeneração do Planeta!
O século XIX foi o século de Napoleão, de Chopin e Monet...foi também o século de Montesquieu e Rousseau, foi o século de Darwin e Victor Hugo...mas sobretudo, o século XIX foi o século do surgimento do Espiritismo, essa Revolução, que abre os olhos àqueles que antes estavam cegos,acalma o gemido dos aflitos e faz vislumbrar  um novo horizonte onde antes só existia trevas...e hoje com o coração em festa, por saber qual o nosso destino, parafraseamos o grande Victor Hugo, filho do século XIX: A sepultura não é um berço sem saída, é uma avenida; ela se fecha no crepúsculo, ela se reabre na aurora!


Bibliografia
- Revista O Reformador (ano 28, nº 2.176) - Julho de 2010. 
- PUGLIESE, Adilson. O Espírito Azul.
- HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Biblioteca de Obras Raras da FEB



Olá, amigos da Seara Bendita! Espero que estejam tendo um domingo abençoado e que a próxima semana seja iluminada!

Em janeiro deste ano, tive a oportunidade de conhecer a Biblioteca de Obras Raras da FEB, e quero compartilhar com vocês.


Primeiramente, gostaria de comentar sobre minhas impressões: a FEB é um lugar super agradável, tem uma energia muito boa, e o pessoal é cativante...

Fiquei encantada pelos jardins ao redor dos prédios, que mais parecem com os jardins do Nosso Lar.




Fui com meu marido, que ainda não é espírita, e ele se encantou com tudo o que viu.

A recepção pelos funcionários é harmoniosa, e eles nos trataram como se há muito conhecessem.

A maioria dos móveis é proveniente de doação, e isso inclui móveis de grandes vultos do Espíritismo. Confesso que fiquei anestesiada quando me deparei com uma poltrona com a etiqueta, Bezerra de Menezes.

Não tiramos foto, porque sinceramente, nem me lembrei. Fiquei tão feliz por estar visitando aquele lugar, que nem me lembrei de tirar fotos.

Gente, tem obras raríssimas, inclusive um Livro dos Espíritos de publicação quase da época de sua edição.


A história da Livraria:

"Teve origem a Livraria da Federação com uma doação em dinheiro feita por Augusto Elias da Silva, juntamente com vários exemplares das obras de Allan Kardec.

Seguiu-se ao impulso inicial do fundador da FEB outra doação feita por João Lourenço de Souza e alguns outros confrades, ficando o 31 de março de 1897 como a data de fundação da Livraria propriamente dita. Entre os primeiros diretores ou gerentes da   Livraria citamos os nomes de João Lourenço de Souza, Francisco Tavares, Antônio Lima e Manuel Quintão.


Todavia, o fato mais significativo relacionado com o livro, ainda no século passado, foi, sem dúvida, a concessão feita à Federação Espírita Brasileira, representada por seu Presidente Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, pela Société de Librairie Spirite, proprietária e responsável em todo  o mundo pelas obras do Codificador, representada por seu Administrador e Liquidatário P. G. Leymarie,  "dos direitos exclusivos às traduções portuguesas, tanto no Brasil como em Portugal, das obras seguintes de Allan Kardec, cuja propriedade literária pertence a esta Sociedade de Livraria Espírita, Paris, a saber: 1º O Que é o Espiritismo — 2º O Livro dos Espíritos — 3º. O Livro dos Médiuns — 4º. O Evangelho segundo o Espiritismo — 5º O Céu e o Inferno – 6º A Génese — 7º Obras Póstumas e tudo o que contêm os 40 volumes, da Revue Spirite.

A partir de 1901 a Federação, por meio de sua Livraria, passou a fazer por conta própria, mediante contratos com editoras, as edições de diversos livros, sistema que perduraria por muitos anos, até que pudesse contar com sua própria editora. As obras de Allan Kardec, em edição especial e popular, foram publicadas em 1904, em comemoração ao seu centenário de nascimento.

Em 1901 eram reeditadas as obras Depois da Morte e O Porquê da Vida, de Léon Denis, e O Livro dos Espíritos. Mediante acordo com algumas editoras, foram publicados Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis; Marieta: páginas de duas existências, do Visconde de Torres Solanot; Região em litígio entre este mundo e o outro, de Robert Dale Owen; No País das Sombras, de E. d"Espérance; Nos Templos do Himalaia e No Santuário, de A. Van der Naillen; e A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne."

O site da FEB, no departamento das obras raras, fornece pesquisas públicas que vocês ficarão surpresos...


Vale a pena passear por lá!


Abraços fraternos, e fiquem com Deus.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Momento FEB: Palavras aos pais e aos evangelizadores da infância

José Passini



“Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo.”1

A visão que se tem da criança pela ótica espírita difere fundamentalmente daquela que é sustentada pelas doutrinas que pregam a unicidade da existência corpórea. Para essas correntes de pensamento religioso, a criança traz, ao nascer, apenas os ascendentes biológicos, que seriam herdados dos antepassados próximos ou remotos.

A concepção espírita diverge, também, de outras doutrinas reencarnacionistas que consideram a volta do Espírito ao mundo material apenas com fins punitivos ou, quando muito, para o cumprimento de uma missão.

O Espiritismo não nega a reencarnação missionária, e ensina que aquilo que é visto como punição é apenas o funcionamento da lei de causa e efeito. Entretanto, vai além, ampliando a compreensão da própria vida, ao revelar o aspecto evolutivo da reencarnação.

Vista sob essa ótica, a criança é um Espírito imortal, detentor de imensa bagagem de experiências vivenciadas em outras épocas, herdeira de si mesma, que retorna à Terra, a fim de adquirir novos conhecimentos e, principalmente, de reformular sua maneira de proceder, ajustando-a, tanto quanto possível, aos postulados do Evangelho de Jesus. Assim, aprende-se, no Espiritismo, que a reencarnação tem por objetivo o prosseguimento da jornada evolutiva do Espírito.

Ao responderem a Kardec a respeito da utilidade de passar pelo estado de infância, os Espíritos superiores atribuíram a responsabilidade da execução dos procedimentos educativos, não só aos pais, mas a todos aqueles que têm oportunidade de propiciar à criança ensinamentos e exemplos que a ajudem a adquirir novos conhecimentos e a reformular seu modo de proceder, ou seja, de reeducar-se através do esforço consciente, no sentido de exteriorizar sua luz, herança divina de que todos os Espíritos somos dotados, conforme ensinamento de Jesus (Mateus, 5: 16).

Dentre esses incumbidos de educá-la, segundo a expressão dos Espíritos (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 8, FEB), estão os evangelizadores da infância, ligados a esses irmãos recém-chegados do mundo espiritual, não pelos laços da consanguinidade nem do parentesco físico, mas pelos mais sagrados elos da nobre tarefa assumida perante o Evangelizador Maior.

Entende-se, assim, que foram admitidos num trabalho que é continuação daquele iniciado no mundo espiritual, na preparação do Espírito para sua volta às lides terrenas. Ao ser considerada a Escola Espírita de Evangelização como um Posto Avançado do mundo espiritual, deve-se meditar sobre a extensão e a responsabilidade da tarefa que é atribuída ao evangelizador.

Consciente dessa grave responsabilidade, qual seja a de iluminar consciências, urge que se prepare convenientemente através da oração sincera, da meditação serena, do estudo edificante, a fim de que a sua palavra, portadora de carga magnética gerada na convicção profunda, e não apenas na informação superficial, possa tocar os pequeninos, pois quem não está convencido do que diz, raramente consegue convencer alguém. Como exemplo, é oportuna a lembrança das palavras do Benfeitor Alexandre, citadas no livro Missionários da Luz:

[...] O companheiro que ensina a virtude, vivendo-lhe as grandezas em si mesmo, tem o verbo carregado de magnetismo positivo, estabelecendo edificações espirituais nas almas que o ouvem. Sem essa característica, a doutrinação, quase sempre, é vã.2

Desse modo, a palavra suave, embora firme, abrirá as portas do entendimento da criança, propiciando oportunidade à semeadura das lições do Evangelho, agora explicado à luz da Doutrina Espírita.

Deve, o evangelizador, ter consciência de que a Escola Espírita de Evangelização – chamada afetivamente de “escolinha” – é, malgrado o pouco tempo de que dispõe para o convívio com a criança, apesar da incompreensão de alguns dirigentes de centros espíritas e das dificuldades materiais, a escola que mais esclarece no mundo, aquela mais propícia à implantação dos tempos novos, em face dos ensinamentos libertadores, capazes de levar o evangelizando a uma mudança de mentalidade, que o capacitará a colaborar efetivamente na implantação de uma sociedade mais justa, mais humana, mais fraterna, conforme preconizam os Espíritos.

Importa seja lembrado também que o Espiritismo, ao trazer de volta os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade, objetividade e pujança originais, anula aquele sentimento místico do comparecimento ao templo – assim chamado casa de Deus – e revela o mundo como oficina da vivência religiosa, portanto, do aperfeiçoamento espiritual.

Anula, também, outro referencial religioso, além do templo, qual seja a figura do guru, do sacerdote, do pastor. Tendo isso em mente,deve o evangelizador meditar sobre o que ele representa para a criança, que o observa efetivamente como referencial religioso, malgrado o seu empenho em mostrar-lhe os verdadeiros referenciais nas figuras veneráveis que, através dos tempos, têm trazido suas contribuições para a iluminação da criatura humana, no que se destaca a figura maior de Jesus.

Assim pensando, deve o evangelizador empenhar-se, com toda a força do seu entendimento, no sentido de aprimorar-se cada vez mais para a execução do seu trabalho junto à criança. Esse aprimoramento envolve três aspectos principais, que devem ocupar o primeiro plano das suas preocupações: o pensar, o sentir e o fazer.

O pensar leva-o à reflexão, à conscientização plena do valor do seu trabalho. Quando medita sobre sua atuação no setor de evangelização infantil, deve avaliar o nível do seu comprometimento com a tarefa; que espaço ela ocupa em sua mente; quantas horas por semana dedica ao preparo da mensagem que levará à criança que espera dele a orientação, a fim de que caminhe com segurança neste mundo tão conturbado da atualidade.

Sem que se julgue grande missionário ou Espírito iluminado, é justo que tenha consciência da relevância e do valor da tarefa a que se dispõe, ainda que a sua turma de evangelizandos seja pequena, que seja “turma” de um só! E quando o assalte alguma dúvida a respeito da validade do seu esforço, deve lembrar-se de que no trabalho mediúnico de desobsessão – que deveria denominar-se “evangelização do desencarnado” – um grupo de várias pessoas se empenha, às vezes durante muito tempo, no encaminhamento de um único Espírito que trilha caminho equivocado, não raro por não ter sido evangelizado na infância.

Ao serem examinados os resultados das tarefas desenvolvidas nas instituições espíritas, fica evidente que a Evangelização da criança é a atividade mais  importante, uma vez que beneficia o Espírito desde a fase infantil, influenciando o seu proceder, dando-lhe diretrizes que o ajudarão não só nesta sua passagem pela Terra, mas que servirão como farol a iluminar-lhe a consciência em sua vida de Espírito imortal. Por isso é que, embora reconhecendo o valor das outras tarefas desenvolvidas nos centros espíritas, chega-se facilmente à conclusão de que a Evangelização da Criança deveria ter primazia, deveria ser atividade olhada com a maior responsabilidade por parte dos dirigentes das instituições espíritas, por ser a encaminhadora do Espírito, numa verdadeira continuação do trabalho iniciado no mundo espiritual, durante os preparativos para sua volta.

É a consciência profunda do insubstituível valor da tarefa que deve alentar o evangelizador nos momentos de desânimo, quando a incompreensão dos dirigentes da casa onde trabalha, a falta de espaço físico, de material apropriado, a falta de cooperação dos próprios pais, as dificuldades com a criança – todas essas dificuldades quiserem tirá-lo dessa seara bendita a que foi convocado.

O evangelizador deve empenhar-se, também, no desenvolvimento da sua capacidade de sentir. Todos temos em nós o amor, em estado de latência. Essa herança divina, que o Espírito vai revelando através dos séculos sucessivos, pode ter sua exteriorização acelerada pelo esforço consciente da criatura. E o evangelizador é desafiado ao esforço de amar, pois quem não ama não tem condição de suscitar nos pequeninos o desejo de amar.O  pensar é muito importante, imprescindível mesmo.Mas o pensar sem o sentir pode levá-lo a uma postura muito fria, muito calculada que, embora matematicamente certa dentro dos parâmetros meramente pedagógicos, vistos do ângulo acadêmico, não se coaduna com o espírito do trabalho de evangelização, que deve primar pelo incentivo ao desenvolvimento das virtudes preconizadas pelo Evangelho.

E quando, após anos de trabalho junto a uma criança, souber que ela se desviou, a partir da adolescência ou da juventude, o evangelizador não deve desanimar, julgando perdido todo o seu esforço ao longo de anos sucessivos. O Bem nunca se perde.Mais cedo ou mais tarde, às vezes com o concurso da dor, as sementes recolhidas com os risos da infância germinarão, até mesmo regadas pelas lágrimas na idade adulta.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sublime Encontro

Qual peregrino perdido no deserto,
Procurava a fonte de água pura,
O oásis acolhedor,  a ventura, 
o repouso e depois o rumo certo.

Tal folha seca, levada pelo vento incerto,
Procurava a paz que perdura,
O bálsamo para a dor que depura
E ter o espírito, das aflições, liberto.

Então, de repente, na Estrada Redentora,
Surge o clarão da Luz Libertadora,
Irradiando paz e amor.

E ante a claridade que me espanta,
No meu caminho, majestosa, se levanta, 
A imagem sublime do Cristo Redentor.

(Adilton Pugliese, extraído do livro "O Espírito Azul: crônicas, estudos e comentários à luz do espiritismo." 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Desencarnações coletivas



Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios? (Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 28 de fevereiro de 1972, em Uberaba, Minas Gerais.)

Resposta: 
 Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio. Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente. É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
* * *
 Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos. Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras. Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas. Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.


* * * 
 Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.


* * *
 Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos. Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor. 


Emmanuel